Efeito Charllie E A Liberdade De Express O

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Efeito Charllie e a liberdade de expressão
Renan Wilker Oliveira Sousa Diante de tais fatos ocorridos na França, onde um jornal francês foi chacinado por terroristas ligados à rede terrorista Al Qaeda do Iêmen, no dia 7 de janeiro de 2015, venho por meia de essa resenha crítica expressar minhas opiniões com base no texto dos autores Luis Costa Pereira Junior e Camila Ploennes, em que eles se demonstram bastantes indignados com a falta de liberdade de expressão que temos hoje no cotidiano da sociedade. Os últimos acontecimentos políticos, na França, expressos nos assassinatos terroristas e antissemitas praticados, na revista Charllie Hebdo e no mercado Kosher, com a imediata resposta da população francesa, constituem uma evidência do quanto a categoria do universal se mostra insuficiente para captar o alcance destes fenômenos. Em outras palavras, esse horizonte do universal, ao desconhecer a junção da política com a ética, favorece orientações calcadas na vontade irrefreável de normatizar o gozo, de acordo com os autores. O exercício da liberdade de expressão não é absoluto, como lembram Zuenir e Stille. Se um contexto cultural pode fundar critérios e limites tão distintos daqueles que adotaríamos para a liberdade de expressão, talvez ele seja um princípio menos universal do que se imaginava.
Portanto, não se explica a violência do terrorismo religioso jihadista com o único argumento único da história, ou seja, de que se trata apenas de uma reação ao que se constituiu, ao longo da história, como o domínio e a discriminação do ocidente ao mulçumano. É preciso considerar também esses gozos múltiplos e fragmentários que ameaçam a coesão do laço social e, antes de tudo, admitir que é a partir daí que surge a tentação do universal sob a forma de um Deus unificador.

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