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714 palavras 3 páginas
Capítulo 1 – Óbito do autor
Contrariando a maioria das biografias, o autor decide começar sua história pela sua morte, afinal, ele não é um autor defunto, mas um defunto que virou autor – sua sepultura foi seu berço.
Morto em 1869, com 64 anos, numa chácara em Catumbi, o autor era um solteirão.
Seu funeral foi acompanhado por apenas onze amigos – ele justifica esse número pela falta de anúncios de sua morte e pela chuva fina que caía na ocasião. No entanto, com ironia afirma que um dos seus amigos, um que lhe faz um belo discurso no momento do enterro, recebera dele algumas de suas apólices – uma amizade comprada.
Descreve mais alguns dos personagens do funeral: sua irmã Sabina, casada com
Cotrim, e uma senhora que ele ainda não revela o nome, mas explica que não era sua parenta, apesar de lamentar muito sua morte.
Explica que foi diagnosticado com pneumonia, mas acredita que morreu mesmo por uma ideia, que em breve explicará.

Capítulo 2 – O emplasto
No trapézio* que Brás Cubas trazia em seu cérebro, saltou uma ideia que começou a chamar-lhe a atenção, fazer cambalhotas, espernear… Era a criação de um medicamento extraordinário que serviria para aliviar a melancolia da humanidade, iria chamar-se “Emplasto Brás Cubas”.
Admitindo que além de ajudar as pessoas o medicamento lhe traria vantagens financeiras, o autor esclarece que seu maior objetivo era ter seu nome divulgado pela marca, fazer fama, ter o “amor da glória”.
Lembra-se de dois tios seus: um religioso que dizia que o “amor da glória” era uma grande perdição; outro militar que considerava o “amor da glória” a coisa mais humana no homem. Convida o leitor a escolher qual tem mais razão.
*O “trapézio”, aqui, trata-se de uma figura de linguagem, uma metáfora.

Capítulo 3 – Genealogia
Tendo citado seus tios, o autor decide traçar sua genealogia.

O fundador de sua família era Damião Cubas, que tinha esse nome, “Cubas”, devido ao seu trabalho com tonéis. Damião teria juntado

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