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O que é preciso para ser um doador?
No Brasil para ser um doador você não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Muitas pessoas acham que é preciso registrar a opção de doador de órgãos no RG, mas isso não é mais necessário. Basta conversar com sua família sobre o seu desejo de ser um doador. A doação de órgãos só acontecerá após a autorização familiar. Perfil de um doador
A duas fundamentais características que transformam um potencial doador, em um doador efetivo são a inexistência de contra indicações absolutas (infecção generalizada não controlada, infecção pelo vírus HIV e HTLV, além de algumas neoplasias). A idade, a causa da morte e a tipagem sanguínea são os mais importantes para saber se o órgão é compatível com o receptor.
Quais os órgãos e tecidos que podem ser doados?
Coração, pulmões, fígados, pâncreas, intestino, rins, veias e tendões. Portanto um único doador poderá salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
Limite de idade para ser doador ou receptor! O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado. Em geral, aceitam-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65). Para quem vão os órgãos? Os órgãos doados servirão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes de Alagoas e fiscalizada pelo Sistema Nacional de Transplante.

Quais são os tipos de doador?
Doador vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela Lei, parentes até quarto grau e conjugues podem ser doador, não parentes somente com a autorização judicial, após a aprovação da Comissão de Ética do Hospital.
Doador falecido: