Educação

Èmile Durkheim Pai da sociologia, Èmile Durkheim contribuiu de forma significativa para a educação do século XXI. Segundo Durkheim, o processo educativo deveria priorizar a formação do indivíduo para o convívio em sociedade, de forma que houvesse harmonia entre seus membros. Ele acreditava que, quanto mais eficiente fosse o processo educativo na formação de cidadãos preparados para a sociedade, mais beneficiada ela seria. Desta forma, para Durkheim, adaptar-se, moldar-se de acordo com as regras já existentes, seguindo a moral, seria a melhor forma de regular a vida coletiva, e manter a ordem na sociedade, pois os interesses de um todo, deve prevalecer sobre os interesses individuais. Alguns modelos de ação educativa sugeridos por Durkheim foram criticados por alguns pensadores, entre eles, Jean Piaget e Pierre Bourdieu. O modelo de educação criticado referia-se a “autoridade do professor” sobre a criança. Para Durkheim, a criança deveria estar preparada para assimilar conhecimentos, e o professor, bem preparado para ensinar os conteúdos, de forma que a criança deveria reconhecer a autoridade na palavra do educador, submetendo-se ao que lhes é ensinado e conformando-se. Tese criticada por Piaget e Pierre Bourdieu, que defendem a ideia de que a criança determina seus juízos apenas com os estímulos de seus educadores, sem que esses exerçam força autoritária sobre ela.
Durkheim é também criticado por defender a ideia de que “a educação não é um elemento para a mudança social, e sim para a conservação e funcionamento do sistema social”, ou seja, a educação deveria apenas perpetuar o sistema social existente. Tal ideia é criticada por Dewey, ele afirma que “A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer”. Ou seja, a educação deve fornecer ao aluno uma formação crítica, a fim de torna-lo um ser pensante, ativo, capaz de promover uma mudança social. Mesmo com as objeções existentes em alguns pontos de sua