Educação

1347 palavras 6 páginas
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A educação escolar valoriza, cada vez mais, seu papel como formadora da cidadania. A escola não somente informa conhecimentos que futuramente serão a base da formação profissional, mas sobretudo forma cidadãos.
Hoje entendemos por cidadãos agentes sociopolíticos críticos, construtivos, que na sua ação cotidiana agem em prol de uma sociedade melhor, orientados pelo espírito do bem comum, e não apenas pelo afã individualista consumidor preocupado tão-somente com o interesse próprio.
É necessário que o professor que se proponha trabalhar com educação patrimonial tenha um conhecimento genérico sobre a legislação nacional referente ao patrimônio, bem como sobre os conceitos propugnados pelos órgãos internacionais responsáveis pela promoção cultural (UNESCO, ICOM). Do mesmo modo, é prudente que conheça a estrutura administrativa responsável pela preservação do patrimônio, na escala nacional (IPHAN), estadual e municipal.
Hoje a educação patrimonial é formalizada como política pública em escala nacional, na medida em que o IPHAN recomenda o Guia Básico de Educação Patrimonial (1999), elaborado pela museóloga Maria de Lourdes Parreiras Horta, diretora do Museu Imperial. Neste guia, a educação patrimonial é definida como “um instrumento de ‘alfabetização cultural’ que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia”, caracterizado por ser um “processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-o para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural”. uma vez que estimula o fortalecimento da consciência do caráter público do patrimônio e a identificação e manutenção dos laços de memória com significantes coletivos portadores das memórias sociais dos diferentes grupos que compõem a sociedade.
O patrimonio representa um símbolo de memória coletiva. capacidade do ensino formal de educar para o

Relacionados