Educação e seus desafios na qualificação profissional

Um relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação e a (Unesco), mostra que a população jovem do mundo é a maior que já existiu e que um em cada oito jovens está desempregado. Além disso, mais de 25% estão em trabalhos que os deixam na linha da pobreza ou abaixo dela, equivalente a um rendimento inferior a US$ 1,25 por dia. O documento ressalta que “a profunda falta de qualificação da juventude é mais nociva do que nunca”, neste momento de crise econômica que continua afetando sociedades de todo o mundo.

Segundo a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, o mundo está testemunhando uma geração jovem frustrada pela disparidade crônica entre habilidade e emprego. “A melhor resposta à crise econômica e ao desemprego de jovens é assegurar a capacitação básica e relevante de que precisam para entrar no universo do trabalho com confiança”, disse. Para ela, esses jovens precisam ter caminhos alternativos para a educação, para conseguir as habilidades necessárias à sobrevivência, a viver com dignidade e contrib uir com suas comunidades.

Tão difícil quanto encontrar um bom trabalho tem sido encontrar um bom profissional – é o que indica uma pesquisa realizada em 26 países pela Manpower, empresa da área de Recursos Humanos. Dos 32 mil empregadores entrevistados, 25% afirmaram encontrar mais dificuldades com a escassez de profissionais qualificados em relação aos meses de julho e agosto de 2005.
Esta nova tendência tem duas explicações: as empresas estão cada vez mais exigentes no recrutamento para todos os níveis hierárquicos, e os profissionais mais qualificados são cada vez mais assediados pelas empresas.
As empresas, principalmente as multinacionais e nacionais de grande porte, deixaram de buscar um profissional especializado e começaram a buscar um profissional que, além de ter domínio técnico, precisa ter fluência em inglês e boa capacidade de relacionamento com clientes e colegas de trabalho, entre outros requisitos que variam de