educação a distancia
Breve história da Educação a Distância no Brasil
(texto extraído do livro “Educação a distância Da legislação ao pedagógico” (2010) de:
Rosilâna Aparecida Dias e Lígia Silva Leite– trecho do Capítulo I)
Há muitas definições possíveis para EAD, mas segundo a Associação
Brasileira de Educação a Distância (Abed), há um consenso mínimo em torno da idéia de que a EAD é a modalidade de educação em que as atividades de ensinoaprendizagem são desenvolvidas, em sua maioria, “sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar à mesma hora” (ABED, 2006, p.1). No entanto,
Simonson et al. (2005) incluem na definição de EAD, além da separação física do professor e aluno, a presença de recursos de telecomunicações – que permitem a comunicação a distância entre o docente e os discentes – conectando estudantes, recursos e professores. Ressaltam, ainda, que esses recursos precisam ser submetidos a tratamento de desenho instrucional, que são procedimentos que os organizam em experiências de aprendizagem, incluindo itens que podem ser observados, sentidos, ouvidos e completados. É fato que a Educação a Distância deve ser planejada, desenvolvida e avaliada por instituições.
A EAD, também denominada ensino a distância, não se trata de algo novo, inovador ou diferente. O que diferencia a EAD praticada hoje daquela praticada tempos atrás são os meios disponíveis e adequados em cada época. Existe, no entanto, uma expansão dessa modalidade em todos os continentes. A EAD causa polêmica, alguns a aplaudem, outros a criticam. Resiste, no entanto, e se expande em meio a um cenário de preconceitos e resistências (ALVES & NOVA, 2003).
Segundo Alves (2006, p.1), inexistem registros precisos acerca da criação da
EAD no Brasil. Tem-se como marco histórico a implantação das “Escolas
Internacionais” em 1904, representando organizações norte-americanas. Nos idos de
1934, Edgard Roquete-Pinto instalou a