Educação tradicionalista
ANTIGÜIDADE ORIENTAL: A EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA
Nas sociedades orientais, ao se criarem segmentos privilegiados, a população, composta por lavradores, comerciantes e artesãos, não tinha direitos políticos nem acesso ao saber da classe dominante. Foi aí que começou uma divisão social entre governantes, sacerdotes, mercadores e escravos e foi se criando uma grande divisão de riqueza e poder, contra os pobres que não tinham direito a quase nada. Os maiorais eram privilegiados, enquanto o restante da população eram excluídos de muitas coisas, como o acesso apolítica e também a classe dominante
A princípio o conhecimento da escrita era bastante restrito, devido ao seu caráter sagrado e esotérico. Tem início, então, o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos ricos e dos grandes funcionários, as pessoas com baixa renda e poder aquisitivo eram excluídas das escolas e restringida à educação familiar informal. A grande massa é excluída da escola.
O tradicionalismo é aquele intento (objetivo) que torna radical o processo educativo na mera transmissão de bens culturais, na mera comunicação de conhecimentos, usos e costumes do passado.
Toda educação, na verdade, alimenta-se da tradição cultural, porém cuida de fertilizá-la para a criação de novos bens, a fim de superar o estado de cultura já alcançado.
Os povos orientais representam a época do tradicionalismo pedagógico. Em maior ou menor medida, China e Índia, Egito e Babilônia, dentre outros povos, são prisioneiros do passado.
No Egito ( um exemplo de como era a educação tradicionalista Ne um país)
As escolas funcionaram nos templos e em algumas casas e foram frequentadas por pouco mais de 20 alunos cada uma; Predomínio do processo de memorização; Uso constante de castigos. Escolas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas – formaram escribas de categoria elevada: funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitetos.