EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INCLUSÃO SOCIAL DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA (MENTAL) NO MERCADO DE TRABALHO:

10606 palavras 43 páginas
INTRODUÇÃO

Nós trabalhamos porque precisamos do dinheiro para sobreviver. Mas também trabalhamos porque isso contribui para a nossa dignidade, o nosso valor como pessoas. O trabalho nos dá mais controle sobre nossa vida e nos conecta com as outras pessoas. Sinto-me realmente privilegiado em ser remunerado pelo que adoro fazer. Toda sociedade que exclui pessoas do trabalho por qualquer motivo – sua deficiência ou sua cor ou seu gênero – está destruindo a esperança e ignorando talentos. Se fizermos isso, colocaremos em risco todo o futuro (MACFADDEN, 1994, citado por SASSAKI, 1997, p. 59).

O mercado de trabalho, no passado, pode ser comparado a um campo de batalha: de um lado, as pessoas com deficiência e seus aliados empenhando-se arduamente para conseguir alguns empregos e de outro, os empregadores, praticamente despreparados e desinformados sobre a questão da deficiência, recebendo ataques furiosos por não preencherem as vagas com candidatos portadores de deficiência tão qualificados quanto os candidatos não-deficientes.
Mas na atual fase da inclusão, o mundo do trabalho tende a não ter dois lados. Agora, os protagonistas, em geral, parecem querer enfrentar, juntos, o desafio da produtividade e competitividade. A idéia que começou a vingar timidamente é a de que não mais haverá batalhas e, muito menos, vencedores e vencidos. Surge, então, no panorama do mercado de trabalho a figura da empresa inclusiva.
Sempre houve, ao longo da história, empresas com experiências positivas na absorção da mão-de-obra de trabalhadores portadores de deficiência. Hoje mais do que nunca várias empresas proporcionam as condições necessárias e suficientes para o desempenho profissional de seus trabalhadores que têm necessidades diversificadas.
No Brasil, a inclusão vem sendo praticada em pequena escala por algumas empresas, mesmo sem saberem que estão na realidade adotando uma abordagem inclusivista.
Segundo Sassaki (1997, p.65),

tudo começou com pequenas

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