Educação para a democracia e co-educação: apontamentos a partir da categoria gênero, Daniela Auad

317 palavras 2 páginas
O presente trabalho diz respeito ao texto escrito por Daniela Auad, “Educação para a democracia e co-educação: apontamentos a partir da categoria gênero”, publicado pela revista USP em São Paulo. O texto tem como temática a discussão das relações entre a educação em direitos humanos e a categoria gênero. Em seu texto, Daniela Auad deixa claro logo no início o principal objetivo a ser abordado, a discussão de um tema pouco debatido: direitos humanos, educação e gênero. Para ela é através desse debate que haverá uma real aproximação, atualmente inexistente, entre cidadania, democracia e direitos humanos à todas as pessoas. Destaca-se também o modo que é realizado o programa de educação em direitos humanos, onde a educação, dita para a democracia, não traz a igualdade de gênero e nem o ideal de co-educação.
Do mesmo modo que a educação para a democracia, a co-educaçao, ou seja, a “mistura” igualitária dos gêneros masculino e feminino também não foi alcançada. São dois ideais desejados e que podem vir a existir, mas ainda não são praticados como na teoria. Ainda que há tentativas de estabelecer uma co-educação, através como a existência da escola mista, isto não garante a igualdade de gênero no ambiente educacional. Tais ideais só serão alcançados quando houver a formação de profissionais, educadores e educadoras, pedagogos e pedagogas, não-sexistas e democráticas.
O pensamento feminista, segundo Françoise Collin seria todas as formas de interpretar as relações entre homens e mulheres como relações de poder, seguindo duas correntes. A primeira, a corrente igualitarista coloca o corpo e o sexo biológico, aliados à sociedade classista capitalista, como fator responsável pela hierarquia entre os sexos , sendo que para acabar com tal hierarquia os gêneros masculino e feminino deveriam ser extinguidos. A segunda corrente, a diferencialista, coloca a identidade dos dois gêneros como identidades opostas, afirma que o pensamento masculino sempre vai ser diferente do

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