Educação na Aristocracia Romana

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Na civilização Romana, era mais prezado o nome que uma família aristocrática ocupava na vida social, do que o sangue que as atrelava. Ao pai da família (pater famílias), era designada a total responsabilidade perante seus filhos, contudo na vida e na morte dos mesmos, trazendo ou não um recém-nascido a sociedade.
A partir do momento que este recém-nascido é aceito pelo patriarca da família, lhe é confiado a uma nutriz e a um nutridor. Eles ficavam encarregados de propiciar a criança até a sua puberdade, uma boa educação, não fazendo assim que a nutriz se tornasse somente uma ama de leite, mas atribuindo-lhe outros encargos e responsabilidades.
Pensava-se que em Roma a Educação tinha o objetivo de moldar o caráter da criança a tempo, para que quando adultos, pudessem adquirir resistência para as consequências do luxo e da decadência. Esta educação, por sua vez, tinha como base as Leis das Doze Tábuas (Lex Duodecim Tabularum):
Tábuas I e II - Organização e procedimento judicial;
Tábua III - Normas contra os inadimplentes;
Tábua IV - Pátrio poder;
Tábua V - Sucessões e tutela;
Tábua VI - Propriedade;
Tábua VII - Servidões;
Tábua VIII - Dos delitos;
Tábua IX - Direito público;
Tábua X - Direito sagrado;
Tábuas XI e XII - Complementares. (STF, 2012). O papel do pai, contudo, consistia em ter uma posição disciplinar e severa para formar o futuro cidadão romano ou civis romanus, prezando por sua futura vida familiar e social.
A educação romana teve grande influência grega, mais exatamente da cultura helênica, atribuindo de princípio duas escolas estruturadas em três graus de ensino, sendo que uma ensinava o grego e a outra o latim.
Os meninos e as meninas de Roma permaneciam juntos a partir dos sete anos em escola mista primária. Esta escola consistia em propiciar aos alunos leitura, canções, cálculos, escrita de forma bastante rigorosa, disciplinada e rodeada de castigos físicos. Quando fizessem 12 anos de idade, eles frequentariam juntos ainda a

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