Educação Infantil

A Educação Infantil no Brasil vem sendo um assunto discutidos entre os pesquisadores da área, mas para falarmos a respeito iniciarei um breve histórico.
Historicamente, a Educação Infantil era vista por parte do poder público em caráter assistencialista, somente após a Constituição Federal em 1988 que esta modalidade passou fazer parte do Ministério da Educação (MEC) integrando o sistema de ensino básico no país, junto ao ensino fundamental e ensino médio. Porém, as garantias legais não significaram um aumento de recursos. Na década de 1990, com a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e do Magistério (FUNDEF), dessa forma sendo exclusivamente voltado para a melhoria do ensino fundamental demonstra a falta de interesse de nossas políticas com a Educação Infantil.
Em 2001, quando o Plano Nacional da Educação estabeleceu como meta alcançar até 2011 a ampliação do ensino fundamental com ingresso das crianças ao 6 anos e não mais aos 7 anos de idade, segundo Correia (2011) essa medida garantiria maiores oportunidade de aprendizagem, sobretudo a camada mais empobrecida do Brasil
Em 2005 a Lei nº11. 114 (Brasil, 2005) alterou a redação da a LDB (Brasil,1996) tornando obrigatório o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos de idade. No inicio de 2006 ocorreu outra alteração na lei com aprovação da lei nº 11.274 (Brasil, 2006) ficando definido que o ensino fundamental passaria de 8 anos para nove anos para sua conclusão. Com todas essas mudanças e alterações da lei é notório o quanto as políticas públicas estão focadas somente no ensino fundamental como progresso da educação brasileira básica brasileira, dessa forma direcionado todos esforços neste segmento, mas o problema não reside somente nessas alterações, segundo Correia (2011), a falta de recursos é uma das causas que afetam a educação infantil e mesmo com a substituição do (FUNDEF) para Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais