Educação Inclusiva
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino vem sendo discutida de maneira determinante nas políticas públicas educacionais. No entanto, não basta a promulgação de leis que determinem à criação de cursos de capacitação básica de professores e nem a obrigação de matrículas nas escolas de rede pública, mas a concretização de programas de capacitação e acompanhamento contínuo para orientar o trabalho docente (GLAT; NOGUERA, 2002).
Os agentes educacionais assim como os governantes e representantes legais insistem que a prática inclusiva possibilita um processo de ensino e aprendizagem mais justo e igualitário. Dessa maneira os conceitos de inclusão e diferença precisam ser repensados, pois não visa incluir as diferenças ou tratá-las de modo singular, mas criar identidades fixas, conservadoras e repetitivas (CAVALARI, 2010).
As necessidades educacionais devem ser identificadas para a interação no meio escolar. As dificuldades exigem suportes como recursos, metodologias e currículos adaptados durante o percurso escolar (GLAT; BLANCO 2007).
A identificação do nível de participação escolar do aluno com deficiência reforça a necessidade de um serviço de apoio que dê suporte aos professores em suas dificuldades (ABE; ARAUJO 2010).
Em um contexto educacional onde as expressões inclusão, educação inclusiva e escola inclusiva estão em destaque se intensifica a preocupação de oferecer aos indivíduos condições igualitárias de acesso educacional de qualidade. Assim, as escolas devem adequar-se à heterogeneidade e implementar uma forma de educação para todos.
Políticas públicas são articuladas e busca-se a formação de recursos humanos para efetivar a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais. No entanto, o processo de implementação de políticas nacionais de educação especial apresentam, naturalmente, limitações (ROMERO; NOMA, 2009); consequentemente, a efetivação de uma política