Educação inclusiva

- Educação inclusiva - As pessoas com necessidades especiais precisam de fato de um atendimento especializado para que desenvolvam suas habilidades e capacidades no ambiente escolar a fim de promover seu desenvolvimento cognitivo, cultural, intelectual e social. O direito a igualdade pressupõe o respeito ao princípio da equidade, dessa maneira é preciso assegurar a educação a todos, respeitando e atendendo suas necessidades específicas e contribuindo para seu desenvolvimento. Existem documentos que tem por objetivo legitimar tal direito e direcionar políticas educacionais para atender a demanda dessa parte da população. Mas à medida que nos deparamos com a nossa realidade, observamos que as “Leis” continuam apenas sendo “leis”. Há uma distância enorme entre as determinações que estão no papel e a prática real da inclusão.
De acordo com o censo escolar da educação básica de 2008, houve um crescimento considerável de pessoas com necessidades especiais matriculadas em classes comuns do ensino regular. De 2007 até o ano passado, esse índice cresceu de 46.8% para 54%, devido à política implementada pelo MEC. Nessa política estão inclusos os programas referentes à implantação da sala de recursos multifuncionais, adequações dos espaços escolares para promover acessibilidade, formação continuada de docentes de educação especial, benefícios de prestação continuada da assistência social (BPC) e o programa Educação Inclusiva: Direito à diversidade. Porém uma série de questões um tanto complexas estão envolvidas, como questões financeiras, políticas, tempo, comprometimento profissional, antigos paradigmas e concepções educacionais, etc. Muitos são os obstáculos que servem como justificativas para as ações e políticas que não acontecerem. Enquanto isso as pessoas ficam à margem da sociedade, e enfrentam o descaso, a falta de vagas nas escolas, sem oportunidade de estudar.
Em conformidade com a Constituição de 2008, a convenção da ONU assegura sistemas educacionais