EDUCAÇÃO ESPECIAL

A INCLUSÃO NA PRESPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CONTEXTO ESCOLAR.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
Na época pré-científica, toda a sociedade organizava-se em função do modelo de homem social que ela desejava, de modo geral são considerados padrões de comportamento, valores como inteligência, produtividade, aspectos físicos dentre outros, e em nome dessa padronização e busca de homogeneidade da raça humana, acabaram originando verdadeiras práticas de infanticídio, consideradas nessa época “normal”.
Entre essas civilizações, a Grécia, por exemplo, destacou-se, uma vez que ao ser observado índices de anormalidades nas crianças, elas eram abandonadas nas montanhas para serem devoradas pelos animais selvagens.
Com a presença da Igreja Católica, durante a Idade Média, que condenou essa prática deu-se início aos exorcismos, prisões, internamentos em orfanatos, manicômios e outras instituições estatais.
Na época científica, nos finais do século XVIII e principio do século XIX, começaram a desenvolver uma consciência da necessidade de prestar apoio a esse segmento da sociedade. Entretanto, esse apoio não significou para a pessoa com deficiência a participação social, pois se marcou mais de um caráter assistencialista do que educativo ou ainda uma tentativa de inserir o individuo na sociedade ou percebê-lo como cidadão na mesma. O objetivo principal era proteger a pessoa “normal” da “não normal”, era preciso proteger o deficiente da sociedade, a qual só lhe daria danos e prejuízos.
Assim inicia-se a criação das escolas fora de comunidades, no campo, lugar que poderia proporcionar uma vida mais alegre e saudável. Desta maneira tranquilizava-se a consciência coletiva, pois estava aos cuidados e assistência a quem necessitava, protegendo os deficientes da sociedade sem que essa tivesse que suporta-lo e vice versa.
Durante a época contemporânea, o século XX foi marcado pela proliferação de instituições especializadas que segregavam os deficientes e dessa