Educação, desejo e cultura

Educação, desejos inconscientes e cultura.

E minha opinião a escola que é o espaço em que corre a educação formal, acadêmica, precisa ser reestruturada. A cultura também se modifica pela necessidade. As crianças e jovens da geração atual, apresentam exigências que influenciam a cultura gerando novos e constantes desafios para os profissionais da educação. È urgente a necessidade de professores, diretores, pais e educadores de forma geral refletir sobre o papel da escola e rever a metodologia de ensino. Falta reflexão, treinamento, reconhecimento e recursos para reorganizar vários setores da educação.

O fato é que não dá para ignorar que a criança para aprender precisa ser considerada em vários aspectos, inclusive no desejo. A motivação, o desejo, o prazer, o reconhecimento, a auto estima são tão importantes quanto aspectos neurológicos e biológicos. O ambiente saudável de respeito e tranqüilidade, os recursos, os materiais, o professor e o estado emocional da criança, são fundamentais para o sucesso da aprendizagem.

Considerar desejo, não quer dizer ignorar as regras, os limites, a disciplina, pelo contrário, porém a questão é o jeito de fazer, a forma de falar e como adaptar o conteúdo, as atividades, os exercícios e os materiais as necessidades de cada grupo e de cada aluno. O respeito e a consideração com o ritmo de cada um são também primordiais.

Outro fator que considero importante, diz respeito ao papel da escola e da família. Muitos profissionais da escola defendem a idéia de que escola é para ensinar o conteúdo acadêmico e pronto. Chamam os pais só para reclamar de seus filhos, para relatar o que os filhos fazem de “errado”, ou quando têm mal comportamento.

A meu ver a escola pode ajudar mais do que isso. As famílias da sociedade contemporânea estão um pouco perdidas em relação a educação dos filhos. Penso que a escola pode ser um espaço de reflexão, que favoreça o empoderamento, mobilizando recursos internos e externos nos pais e mães,