Educação de base e Serviço Social

Sobre educação básica e a atuação do assistente social
Este artigo busca explicitar pontos basilares para a atuação do assistente social na Educação básica articulando os “Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação” e as obras de Dalila Andrade de Oliveira. A fim de cumprir com as atividades propostas na matéria Política Social - Educação, ministrada pela professora Anette Lobato. Para tanto, será feito em um primeiro momento uma contextualização do campo de atuação, em seguida será abordado os órgãos que demandam pelo Serviço Social no campo, bem como os motivos que levam a necessidade da existência do profissional citado, na Educação Básica. Por fim, será colocada a forma de atuação do assistente social nestes campos, com base nos “Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação”.
Como citado no parágrafo anterior, para compreensão do campo é necessário um retorno histórico, no campo da educação, capaz de propiciar um esclarecimento sobre os contextos que permeiam os profissionais e suas lutas políticas por identidade. Cabe notar, que o conhecimento sócio-histórico é fundamental para atuação profissional, pois a partir dele é possível compreender as relações de força intrínsecas ao campo de atuação e, assim, viabilizar mudanças reais neste contexto. Diante tal consideração, cabe a volta histórica trabalhada no próximo parágrafo. Os profissionais da educação básica brasileira constituíram uma luta política e acadêmica em busca de uma identidade pautada – no Brasil – em 1980. Tais lutas pelo aparato sindical contribuíram para o desgaste do regime militar e a abertura política. E em mais de 30 anos de lutas, evidenciou de forma incisiva uma secção entre professores e outros funcionários acentuada pela terceirização dos trabalhos, e a quebra de uma noção totalizante da educação, onde a cada profissional foi incumbido de tarefas, status e salários bem distintos. Essa separação foi um dos fatos que