Educação ambiental

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, em todo o planeta, fala-se muito sobre ecologia, meio ambiente e manejo sustentado dos recursos naturais renováveis. Porém, somente uma pequena parte da população não possui conhecimento suficiente para atender a dinâmica e as inter-relações que ocorrem entre os diferentes ecossistemas que existem no mundo. A história da civilização é a história da luta do homem pelo domínio da natureza, enquanto outras espécies de seres vivos são obrigadas a viver onde o clima e a vegetação lhe são favoráveis, o homem parece estar cada vez mais longe dessa dependência, à medida que avança o conhecimento tecnológico.

Como afirmam Barros e Paulino (1999, p.123) “O conhecimento sobre a terra vem evoluindo desde os primórdios da civilização, mas foi no século XX que os governantes, os cientistas e as populações em geral, começaram a se preocupar com o meio ambiente, e as condições de vida da flora, da fauna e do próprio homem.” Porém, a preservação passou a ser um problema dessa geração, porque contatamos que nossos recursos naturais não eram limitados como imaginávamos e o homem o principal responsável por seu esgotamento.

A percepção dos efeitos globais dos grandes desmatamentos, da construção de represas gigantescas, etc., começou a motivar a opinião pública e os governos após a reunião de Estocolmo em 1972, patrocinado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Reunião semelhante realizada em 1992, no Rio de Janeiro, a Agenda 21, cujos objetivos dessas conferências eram tomar medidas propostas para preservar o meio ambiente, eram dirigidas pelos países capitalistas com a intenção de limitar o desenvolvimento do terceiro mundo.

Shumacher (1997) “que os efeitos que asseguram o desequilíbrio dinâmico, correspondem essencialmente às relações de alimentação das populações e aos ritmos dos fatores ecológicos”. Qualquer desequilíbrio ocasionado pela população e destruição de ecossistemas