educação ambiental
Iniciamos este artigo interrogando algo que talvez possa parecer absurdo de ser questionado, principalmente vindo de dois educadores, mas questionamentos são decorrências de inquietações e provoca reflexões. Sendo assim, buscamos refletir algo que nos inquieta: a associação entre crianças e educação ambiental na escola já vem ocorrendo, no entanto não vemos o mundo melhorar. Será que estamos impacientes? Será que precisamos de mais tempo para essas crianças virarem adultas ambientalmente educadas? Será que temos esse tempo? Será que estamos educando ambientalmente estas crianças? Certamente a informação sobre a gravidade dos problemas ambientais, o conhecimento dos malefícios da poluição, do desmatamento, do lixo, entre tantas outras, vem sendo trabalhada por muitos professores junto aos seus alunos. Aliás, o professor talvez seja uma das categorias profissionais mais sensibilizadas e empenhadas de inserir essa problemática em seu trabalho. Em nossas andanças, percebemos que os professores vêm procurando trabalhar muito isso, inclusive contando com uma grande ajuda da mídia. A idéia é transmitir, da melhor forma, esses conhecimentos e diríamos mesmo que, de certa forma, têm conseguido. Dificilmente encontramos uma criança em idade escolar que não manifeste o entendimento de que preservar a natureza é importante. Ou seja, o trabalho com os aspectos cognitivos na aprendizagem vêm sendo realizados; as crianças entendem pelo uso da razão essa importância. Já possuem o conhecimento sobre a importância da preservação da natureza, mas apesar disso, o mundo não melhora. Poderíamos dizer, então: é verdade, o processo educativo está incompleto. No entanto, a maior parte das atividades reconhecidas pelos professores como sendo educação ambiental,