EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DA ESCOLA À COMUNIDADE

A Crise Planetária
O planeta Terra vive um período de intensas transformações técnico-científicas. Em contrapartida, engendram-se fenômenos de desequilíbrios ecológicos, que, se não forem remediados no limite, ameaçam a existência da vida.
Na obra Terra-Pátria (2001), o filosofo Edgar Morin propõe a reformulação do pensamento para a compreensão da crise planetária que se instalou na Terra. Ele observa que as civilizações dispersas do planeta estão vivendo um momento de necessidade de interdependência em todos os aspectos. Apontamos a necessidade de se promover educação ambiental como primeiro passo a ser dado, quando se deseja mobilizar pessoas para ações relacionadas à cidadania ambiental. Para isso, faz-se necessário promover um conhecimento capaz de educar e formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades individuais em relação à preservação e à conservação do ambiente global, e assim promover o que Morin denomina “cidadania terrestre”.
Desafios Da Educação Ambiental
Os cuidados com o planeta devem ser uma preocupação de profissionais de todas as esferas, em especial de educadores, o sentido de (re) educar ambientalmente os cidadãos. Assim, uma atividade de educação deve se constituir um processo contínuo, no qual os indivíduos e as comunidades envolvidas tomem consciência da possibilidade de um colapso ecológico. E, assim adquiram conhecimento, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir, individual e coletivamente, tendo como princípio básico o respeito a todas as espécies de vida. O desafio de superar a crise ecológica em âmbito global deve ser, sem dúvida, uma preocupação de todas as esferas do poder público e da humanidade como um todo. “Todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, bem e uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
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