Educaçao Inclusiva

FICHAMENTO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DE QUEM E DE QUAIS PRÁTICAS ESTAMOS FALANDO?

Segundo a autora Adriana Marcondes Machado, psicóloga, faz parte de seu trabalho, circular pelas escolas, discutir cenas do dia-a-dia com educadoras e problematizar casos apresentados. Diante dessas conversas e visando à ampliação das estratégias usadas no enfrentamento das dificuldades e para a melhoria do atendimento à criança e ao adolescente é que pensam e analisam as questões trazidas e vividas e problematizam como intervir nas questões relacionadas aqueles que são considerados fora da normalidade de padrões diagnósticos e expectativas no seu desenvolvimento e atitudes.
As dificuldades apresentadas pelas crianças produzem nos professores a sensação de não estarem preparados para trabalhar alunos com necessidades especiais e de não terem apoios pedagógicos suficientes, à inclusão na escola se dá quando devolve ao coletivo aquilo que foi individualizado, mas dependendo da maneira como se implanta o processo de inclusão.
As escolas públicas, às vezes fazem passeios pagos e produzem um padrão de inferioridade, onde as famílias que não podem pagar, não têm o mesmo direito daqueles que podem pagar, e aqueles que podem, aprendem que na escola pública apenas pode participar de todas as atividades pedagógicas quem tem condições financeiras para isso.
Muitos horários coletivos escolares são usados para pensar em atividades da semana seguinte, resolver emergências, sem tempo de refletir os acontecimentos e objetivos da escola, o que seria o certo.
Algumas crianças são encaminhadas para psicólogos particulares e não tem o conhecimento pela rede pública de saúde, esse trama institucional não é analisado e nem escutado, reforçando a depositação de saberes nos especialistas e denunciando uma psicologia individualista.
Hoje em dia a disciplina passou a ser critério de boa escolarização e aprovação, assim se consegue o diploma, muitas vezes é o que importa, como se a falta de limite