Educaçao artistica

Crise na Educação: Prática Docente e a Saúde do Professor
----- PAGINA 01 --------- PAGINA 02 -----A escola é um espaço que agrupa vários universos, por conseguinte, uma carga enorme de emoções, interações e conflitos a ser administrada. A função de mediar a aprendizagem exige do professor uma exaustiva busca por novos conhecimentos e ainda uma reflexão crítica sobre a sua prática educativa. A formação inadequada e as condições insalubres de trabalho contribuem para a crise educacional instalada, repercutindo não só na qualidade da educação, mas também no estado físico e mental do professor. Para entender o que acontece é necessário abordar alguns fatores que permeiam essa prática e que hoje, mais do que nunca, contribuem para o adoecimento dessa categoria profissional. Dentre esses fatores, podemos destacar o esforço adicional diante da imensa jornada a ser cumprida para atender suas necessidades econômicas, a violência no âmbito escolar, a ausência de formação continuada, a diversidade cultural e a gestão escolar.
As transformações econômicas, sociais e políticas face às novas tecnologias e o processo de globalização alteraram o cotidiano escolar, ao qual foram incorporados outros objetivos, exigindo, portanto, uma nova forma de organização e planejamento. As reformas educacionais das últimas décadas priorizaram produtividade e eficiência dentro da lógica de mercado, e a formação docente, inicial ou continuada, não está em consonância com as mudanças ocorridas na sociedade e na escola. Para se enquadrar nesse novo perfil, o professor procura desenvolver novas competências fundamentais em seu processo de adequação profissional, incorporando outras atividades a sua jornada de trabalho já sobrecarregada. Por outro lado, não recebe a recompensa desejada, seja ela financeira ou meritória, visto que ela foi corroída pela desvalorização da profissão. A escola, por sua vez, também não se adequa às práticas educativas mais eficientes, sugeridas por novas