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Biomecânica da Corrida
Postado em 16 de agosto de 2012 por drosmar
Muitas pessoas praticam exercícios de sua preferência, os benefícios do exercício para asaúde geral e bem-estar são bem conhecidas. Com a popularidade da corrida, muitas lesões crônicas ocorrem pelo uso excessivo, técnicas de treinamento inadequadas, ou uma combinação dos dois.
A análise da corrida é basicamente a mesma da marcha ou caminhada. A diferença parece ser na amplitude e velocidade das passadas e movimentação de braços. A sequência simples do apoio e avanço de um único membro é denominada ciclo de marcha. O ciclo então é o período compreendido entre o primeiro contato do pé com o solo até o próximo contato deste mesmo pé com o solo. O ciclo de marcha é dividido em duas fases: apoio- parte do ciclo em que o pé está em contato com o solo, que constitui 60% do ciclo da marcha e balanço- parte do ciclo em que o pé está no ar, que constitui 40% do ciclo da marcha. Cada fase da marcha (apoio e balanço) tem sido dividida nas seguintes unidades: apoio (contato inicial, resposta à carga, apoio médio, apoio terminal, e pré-balanço) e balanço (balanço inicial, balanço médio e balanço terminal). As durações das fases e períodos do ciclo de marcha variam de acordo com a velocidade.

Tanto na marcha quanto na corrida o tronco realiza uma flexão lateral para o mesmo lado do membro que entra em contato com o solo, sendo que na corrida há uma amplitude de movimento maior. A diferença é que durante a fase de contato inicial na marcha o tronco é estendido, enquanto que na corrida em velocidades mais rápidas o tronco é fletido.
Um dos mecanismos mais freqüentes de lesão em corredores é o uso excessivo (overuse). As fraturas por estresse são apenas um exemplo de lesões crônicas que podem ocorrer secundários a estas lesões por esforços repetitivos. Provavelmente, se relacionam com quaisquer alterações na biomecânica da corrida, e mesmo a ocorrência de lesões traumáticas parece estar relacionada à