Educa O Especial

Para muitos, o fracasso educativo se traduz da obrigação de pensar que as próprias limitações dos educandos em questão é que originam tal fracasso. Entretanto, temos a alternativa contra este silogismo: uma vez que a sociedade, bem como os educadores, tiverem o desentendimento e inconsistência profissional, respectivamente, dentro desta perspectiva com os indivíduos que concorrem à educação especial, consequentemente, todos os resultados buscados em curso apresentarão baixos resultados de sucesso, pois, estes estarão sempre ligados à baixa expectativa de êxito que vêm desta percepção. Estes resultados, basicamente, não são de natureza inata aos educandos excepcionais, mas tão somente de projetos educativos, quando não são corretamente investidos, analisados e, principalmente, viáveis eficaz e efetivamente dentro do quadro e estrutura escolares, seja esta de currículo regular ou até as especializadas neste foco. O que compromete não somente a criança, mas, também, a ideologia pedagógica oferecida ao atendimento destes indivíduos.
Conclui-se que este processo pedagógico vicioso é útil apenas para constatar, cotidianamente e anualmente, a suposta imutabilidade dos educandos. No âmbito político-social, há dualidades, tais como: as radicais e apaixonadas, cuja proposta se resume na inclusão de todos, independentemente de suas deficiências, talentos e origens socioeconômicas e culturais; e as perspectivas consideradas utópicas, cuja proposta citada anteriormente é julgada até mesmo como ingênua, por alguns especialistas. Através desta última, é que se trabalha a ideia de “exclusão para inclusão” – alguns estudiosos, inclusive, alegam a triste ideologia do pressuposto da sociedade burguesa, onde funda-se a necessidade de uma desigualdade social com objetivo de reforçar distintas capacidades dos indivíduos e equilíbrio da distribuição de funções na sociedade.
Visto isso, podemos apontar que se revela uma das contradições de modelo organizacional social que não só tem