Editorial da Revista Coletiva

1537 palavras 7 páginas
Editorial
A inclusão da Sociologia nos currículos do Ensino Médio, mais uma vez, amplia as possibilidades de inserção dos saberes das Ciências Sociais nos níveis de formação básica. Pode-se afirmar que, desde o final do século dezenove, pratica-se o ensino das Ciências Sociais no Brasil. Se incluirmos nesse campo a Antropologia, a Ciência Política, a Economia, o Direito, a História, a Geografia, a Psicologia, a Estatística e a Sociologia, observaremos que há livros, manuais didáticos, artigos e documentos que se constituem em fontes secundárias sobre como ocorreu e como tem ocorrido o ensino dessas disciplinas. Ao longo desse tempo todo, quase mais de um século, o processo de institucionalização contou com lutas por autonomia das disciplinas mencionadas acima, que se estenderam até os dias de hoje. Os conhecimentos das Ciências Sociais entraram nos currículos da antiga escola secundária através da Sociologia. Entraram também via História, Geografia, Economia, Psicologia, Educação Moral e Cívica e Estudos Sociais. Mas, de forma explícita, e buscando autonomia científica em relação às outras disciplinas, pode-se considerar que foi com a inclusão da Sociologia, no período de 1925 a 1942, que identificamos evidências da institucionalização e sistematização de uma ciência da sociedade. Desde então, a Sociologia passou a figurar nos textos de jornais, nos currículos dos cursos de Medicina, Direito, Formação de Professores, Engenharia e outros. As pesquisas atuais dão pistas que o ensino de Sociologia tem uma história contínua, com rupturas e sobressaltos nas políticas educacionais nacionais e locais, mas com pequenos liames que não deixam a teia da história quebrar-se totalmente.

Essa história ganhou novos contornos a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996. Essa Lei impôs ao Sistema de Ensino que garantisse os conteúdos de Sociologia. Evidentemente, ela não disse como as escolas deveriam fazer isso e, a partir de 1997, foi

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