Edifício Master- Comentário (O homem e a sua relação com o espaço)

As pessoas vivem em diversos tipos de lugares, cada qual com o seu tamanho, tipo específico, mas nem sempre ele pode suprir as suas necessidades.
O edifício Master, pode ser citado para ser usado como exemplo. Localizado em Copacabana no Rio de Janeiro, o prédio possui vários pequenos “apartamentos” em cada andar. Coloco entre aspas, pois aquilo pode ser chamado de flat, pelo pouco espaço obtido, que oferece cozinha, banheiro e sala/quarto. Pouco conforto ou nenhum, digamos assim, pode ser encontrado ali. Mas, apesar disto, as histórias contadas no documentário analisado, mostra um outro olhar dos moradores, refletindo histórias por eles contadas, que apresentam além de um espaço pequeno, mas experiências gigantescas, vividas, no mundo afora.
É nítido saber que cada pessoa tem uma maneira de se relacionar com o lugar que vive. Existem pessoas que se sentem presas por estarem em um lugar pequeno, existem pessoas que se sentem sozinhas por estarem em um lugar muito grande e existem pessoas que são felizes com aquele espaço que ela possui, sendo minúsculo ou espaçoso demais.
Há também as convivências, principalmente quando se vive com mais de uma pessoa, ou quando se vive sozinho, mas em um lugar que moram mais de 100 pessoas. O Edifício Master, por exemplo, abriga muita gente. E é normal você escutar coisas através das paredes, mas isso com o tempo acaba virando parte do cotidiano de todas as pessoas, elas acabam se acostumando e vai tomando aquilo como algo normal do seu dia a dia.

Se existisse um tamanho padrão pra esse tipo de lugar, se todos os prédios tivessem o mesmo tamanho de apartamento, não haveria tanta criatividade para poder dividir uma sala, por exemplo, para ser usada como quarto, como escritório, enfim, não haveria tantas histórias que poderiam acontecer com pessoas que moram juntas. Seria tudo monótono, cada um teria seu espaço, talvez não teria tanta convivência, intimidade se talvez elas dividissem o mesmo espaço, seria sem graça. Por isso