Edidfico anchieta

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BRÁS

HISTÓRICO


Brás: da fé ao café, do desenvolvimento à degradação Um dos bairros mais tradicionais de São Paulo se desenvolveu depois da chegada dos imigrantes à cidade. Os primeiros registros do bairro do Brás remontam ao início do século 19, quando foi pedida a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Matosinho em uma chácara de José Brás (na época, Braz). O desenvolvimento do bairro foi lento, até que veio a cultura do café e com ela chegaram os imigrantes. Ora, a Hospedaria dos Imigrantes ficava no Brás. Assim que eles desembarcavam em Santos, eram encaminhados - de trem - ao Brás, daí partindo para as lavouras de café no interior do estado.







Mas muitos imigrantes preferiam ficar na Capital, o que transformou o bairro num local em que a influência italiana foi decisiva. A hospedaria está transformada no Memorial do Imigrante. As fábricas juntaram-se ao café e trouxeram grande desenvolvimento ao bairro. Na década de 40 devido a uma grande seca que atingiu estados do Nordeste, começou no bairro uma constante e progressiva entrada de nordestinos, na mesma medida em que diminuiu a chegada dos italianos. Com o correr do tempo o Brás perdeu a característica italiana, dando lugar ao comércio nordestino de alimentos, roupas e músicas.







BRÁS ATUAL


O Brás continua sendo um bairro industrial, com fábricas de pequeno e médio porte, mas perdeu suas características de colônia italiana. Aos poucos, tornou-se reduto de nordestinos e hoje abriga oficinas de coreanos, donos de lojas no Bom Retiro, e que empregam em grande parte bolivianos em situação irregular.



Nas ruas próximas à Estação Roosevelt predomina o comércio miúdo. Na Oriente e Maria Marcolina prevalecem as fábricas de confecções, vendidas a preços populares. Da presença italiana no Brás pouca coisa resta: somente algumas cantinas e as festas de Casaluce e São Vito. O Brás continua instigante e atraente, embora abandonado.

MEMORIAL DO IMIGRANTE
Inaugurada em

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