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5086 palavras 21 páginas
ARTIGOS

CINEMA:
CIDADE
A CIDADE UTÓPICA NO CINEMA
A INVENÇÃO DE OUTROS LUGARES
Adriana Caúla

Utopia s.f. (lat. Utopia, nome de um pais imaginário, inventado pelo chanceler inglês Thomas Morus e dado como título a um de seus livros). Sistema ou plano, que parece irrealizável Fantasia. Quimera. (Dicionário Enciclopédico
Luso-Brasileiro, 1985, p1293)
Utopia, sive optimo republicae statu é o título da obra escrita pelo humanista inglês Thomas Morus no ano de 1516, considerada como fundadora de um gênero – a literatura utópica – e instauradora do termo – utopia. Contudo, a formação da palavra utopia apresentase como indefinida. A polissemia do
A utopia num sentido estrito de sua etimologia é um não-lugar (u-topos). Podemos alargar o sentido deste termo ao percebermos a amplitude desenvolvida com a proliferação de produções após a obra inaugural de Thomas More. Ao debruçamos sobre o tema da utopia, das cidades utópicas no cinema, percebemos como este é um campo de criação profícuo para a invenção de outros lugares, de cidades utópicas. Este artigo procura relacionar, conectar as cidades utópicas, estes outros lugares produzidos pelo cinema que figuram como reflexões críticas sociais, políticas e espaciais que resultam em um instrumento crítico e feroz, resultado de uma observação, de uma convivência, de um empilhamento de práticas, teorias e intervenções no espaço urbano associado às crises sociais, políticas e econômicas. Doutoranda no PPG-AU
Universidade Federal da Bahia caula@globo.com termo se dá muito em conseqüência da pronuncia inglesa do latim
(TROUSSON, 1999). A palavra Utopia pronunciada em inglês abre um duplo caminho para a definição do prefixo, que pode ser considerado como ou- e/ ou eu-, com significações de não ou outro e bom, respectivamente. Mas considerando o senso estrito da etimologia, utopia significa um não-lugar
(u-topos), apesar de muitos estenderem a sua significação para “governo ideal”,

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