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A evolução histórica

A edp foi criada em 30 de Junho de 1976 e resultou da fusão de treze empresas do sector eléctrico português (algumas das quais com raízes em empresas nascidas nas últimas três décadas do século XIX), que actuavam no território de Portugal Continental e haviam sido nacionalizadas em 1975.
Sendo constituída como Empresa Pública a sua atenção começou, também por isso, por ser canalizada para a electrificação do território. Entre 1977 e 1989 concentrou-se em levar a energia eléctrica aos mais recônditos lugares, electrificando 5380 povoações (quase duas por dia útil). Foi um esforço baseado na intenção de recuperar atrasos históricos no desenvolvimento do interior do País e é hoje inegável que teve consequências indutoras de recuperação e crescimento, designadamente ao nível da fixação de populações e viabilização do surgimento de equipamentos e infra estruturas essenciais.

A privatização da edp (que havia passado a Sociedade Anónima em 1991 e a Grupo Empresarial em 1994) foi iniciada em Junho de 1997, com a alienação de 30% do capital. Em 1998, ocorrem mais duas fases de privatização: na segunda, consumou-se a celebração de uma parceria estratégica (entretanto finda) com a espanhola Iberdrola
(mantendo esta hoje uma presença de 5,7% no capital da edp); através da terceira, o Estado ficou a deter apenas 51% do capital da edp.
Em 2000 teve lugar a 4ª fase de privatização, ficando 70% do capital em mãos privadas, pelo que pela primeira vez os capitais da edp são maioritariamente privados, actuando a empresa num mercado Português ainda fechado.
Tradicionalmente ligada ao sector eléctrico em Portugal e estendendo a sua actividade à Ásia (Macau) e à África lusófona (Cabo Verde) a edp começou um processo de internacionalização há cerca de uma década. É assim que está num mercado alargado desde 1996 no Brasil e desde 2001 em Espanha, o que faz da edp uma empresa com mais de 12 milhões de clientes, consumidores de energia eléctrica e/ou gás.

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