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Resumo: Os fisiocratas
O objeto de observação dos fisiocratas é o sistema econômico que é considerado como um organismo regido por leis necessárias. Baseiam-se na hipótese que existe uma ordem natural que, diferentemente da natureza física, a sociedade pode se afastar da sua própria ordem. Além disso, ela pode existir ou não. Essa ordem é considerada natural, pois se os homens não criarem obstáculos para esta, a sociedade passará a funcionar automaticamente segundo essas leis necessárias.
A fisiocracia identifica a transformação de produtos em mercadorias como a base para a ordem natural, que estaria referida a um sistema mercantil, onde ninguém é capaz de prover todos os bens necessários para sobrevivência, logo se faz necessária à troca.
O contexto histórico em que a fisiocracia se encaixa é de uma França agrária, com uma estrutura basicamente senhorial, mas onde havia também a agricultura capitalista. Onde encontrava no capitalismo agrário a melhor direção para o desenvolvimento, ou seja, a França estaria em uma fase de transição para a generalização do capitalismo no campo.
É importante destacar que os fisiocratas não entendem a formação capitalista na manufatura. Para eles, a tarefa do capitalismo era o crescimento, que só era possível através do excedente que provinha unicamente da terra. Ou seja, o capitalismo só faria sentido na agricultura. A noção de excedente para os fisiocratas era a de riqueza produzida extraída da riqueza consumida. Há três problemas na aceitação desse conceito, a avaliação, a origem e a atribuição.
A avaliação se daria pela diferença de grandezas físicas, sendo assim não há uma teoria de valor. Por isso, os fisiocratas só avaliam o excedente na agricultura, onde os bens usados no processo produtivo são os mesmos bens que são produzidos.
No que diz respeito a origem, se o excedente vem da atividade que utiliza a terra, então a própria fertilidade do solo que possui o poder de gerar o produto líquido. Há nesse ponto uma

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