Econômia

902 palavras 4 páginas
Plano Cruzado

O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base no decreto/lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. Foi o primeiro plano econômico nacional em larga escala desde o término da ditadura militar. A principal medida do pacote, o congelamento de preços por um ano, ganhou apoio total da população. Em rede nacional de rádio e televisão Sarney fez um apelo para que os brasileiros fiscalizassem as metas e os preços dos produtos. O sucesso do plano foi estrondoso. Formou-se uma coesão nacional. Surgiu a intervenção direta da sociedade na política. Reverteram-se as opiniões sobre o governo. A economia retomou seu crescimento. Quando 1986 terminou, a capa de uma revista dizia: “Um ano que vai deixar saudades.” Realmente, foi o ano em que houve no Brasil o menor índice de indigência e de pobreza. Nunca o país tinha assistido a isso. O plano Cruzado previa reajuste automático, por meio de um dispositivo chamado “gatilho salarial” ou “seguro-inflação”, sempre que a inflação alcançasse 20%. Com a economia muito aquecida, houve excesso de demanda. Os juros da economia estavam negativos, algo que desestimulava a poupança e pressionava o consumo. O avanço do consumo em todas as classes sociais pressionou a inflação, mas trouxe uma notícia nunca antes vista no Brasil: o nível de desemprego chegou a 2,16% durante o plano. Nunca mais na história, o país voltou a ter um índice tão baixo de desemprego. A volta da inflação e a perda rápida da popularidade não refletem os resultados econômicos do governo Sarney, que assentam firmemente no Plano Cruzado. Em 1986, por exemplo, o crescimento do PIB foi de 7,49%.
Foi um plano, segundo José Sarney que se preocupava em atender aos mais pobres, por isso, o slogan: “Tudo pelo social.” Se os preços aumentavam os trabalhadores também tinham o seu salário aumentado no mesmo

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