Economia
Na visão clássica, a trajetória temporal do crescimento efetua-se com o declínio da taxa de lucro e com conflito distributivo. A visão de Marx é similar. conflito entre o capital e o trabalho, onde percebe-se a exploração dos capitalistas proprietários dos meios de produção e os trabalhadores.
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O capital total é formado pelo capital constante, c, e o capital variável, v, compreende os salários pagos aos trabalhadores, estimado em termos equivalentes ao total dos bens necessários à reprodução da força de trabalho (alimentação, educação, habitação, vestuário etc.). O capital constante consiste na depreciação do capital fixo e nas matérias primas empregadas no processo de produção e, é constante por que permanece igual ao que foi perdido no processo de produção. E o valor agregado ao valor total empregado em termos homens-hora, a mais valia constitui-se dos lucros líquido, juro e renda da terra.
A composição orgânica do capital na visão de Marx, em se tratando do valor , é determinada pela proporção em que o capital se divide em constante (valor dos meios de produção) e variável (valor da força de trabalho), essa noção foi usada para mostrar os efeitos de mudanças tecnológicas sobre a demanda de mão de obra, a acumulação de capital, a taxa de lucro e a taxa de mais valia. Em se tratado do trabalho Marx rejeita a teoria da população dos clássicos como mecanismo de ajuste do preço natural do trabalho. Para ele, existe um mecanismo endógeno ao mercado de trabalho que mantém os salários sob controle, formado pela reserva de trabalhadores desempregados, deslocados pelo emprego de tecnologias nas fabricas e liberando mais trabalhadores desempregados; denominando-se exercito industrial de reserva que consiste, no emprego de novas tecnologias nos meios de produção liberando parte dos trabalhadores amortecendo os salários e a taxa de lucro . Na visão de Marx, no longo prazo, a situação também piora para os