Economia

12641 palavras 51 páginas
A temática do controle social nas organizações é central, na análise organizacional, por diversas razões, entre as quais se destaca o fato de que as organizações são essencialmente instâncias de produção de bens, de conhecimentos, etc., bem como instâncias de controle, a serviço de sistemas sociais maiores. Tal fato não tem passado despercebido à teoria organizacional, tanto no que diz respeito aos mecanismos de controle que se efetivam no interior das organizações, como no que se refere à crítica, já dotada de ampla tradição na área, e às formas tradicionais assumidas pelos arranjos organizacionais. A proposta contida neste ensaio é colocar o problema do controle social das organizações e esboçar uma avaliação da literatura clássica corrente, na crítica dos arranjos organizacionais altamente voltados para a função de controle social. Isto posto, haverá possibilidade de formulação de uma hipótese maior, dedutível em outras, tanto no que diz respeito à pesquisa teórica, quanto à empírica.

1. Merton, Selznick e Gouldner;

2. Michel Crozier;
3. O Grupo de Aston;
4. Outros críticos e os limites da crítica;
5. Weber e a tradição managerialista.

De início, parece importante colocar o fato de que a organização é o sistema social mais formalizado da sociedade, sendo, portanto, um sistema de significativas condutas institucionalizadas. Se é verdade que a família é uma instituição central na sociedade, concluise então que as demais organizações, de há muito, são as principais responsáveis pelas formas de conduta dos atores sociais. As empresas são centrais, não só porque produzem bens e serviços, mas também porque produzem formas de comportamento e formas de raciocínio.
As escolas, cada vez mais cedo, preparam os indivíduos para determinados papéis no sistema produtivo, com tendência a legitimar as organizações de forma habitual.

Fernando C. Prestes Motta*

As elites organizacionais, por sua vez, têm nesses mecanismos a sua própria lógica.

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