Economia

650 palavras 3 páginas
Dayane Fagundes e Janaina Toledo Copa custa onze vezes menos que educação

O gasto anual com saúde e educação custam oito e onze vezes mais, respectivamente, que o total dos gastos com a Copa

No país do futebol o esporte, para muitos, é quase uma religião. Porém no ano em que o Brasil vai sediar o maior evento futebolístico do planeta, a Copa do Mundo, parece que os apaixonados por futebol perderam o encanto. O motivo da gélida recepção da Copa? Os brasileiros respondem em coro: porque “queremos escolas e hospitais no padrão Fifa”.
O relatório divulgado pelo governo, até agora, é que a soma dos gastos com a Copa é de R$ 25,8 bilhões. Um valor quase 11 vezes menor que o gasto anual com educação, que é de R$ 280 bilhões, e 8 vezes menor que o gasto anual com saúde, que soma R$ 206 bilhões. É verdade que R$ 25,8 bilhões é um valor alto e que seria muito útil em qualquer setor público. Se os R$ 25,8 bilhões fossem retirados da Copa e investidos na educação, o orçamento de educação totalizaria R$ 305,8 bilhões.
O único problema dessa hipótese é o tempo. O gasto com educação e saúde é anual. Já o valor da Copa é a soma dos últimos 7 anos. Mesmo que não houvesse Copa, as escolas e os hospitais não melhorariam; o salário dos professores não seria maior e não haveria mais médicos disponíveis na rede pública. Isso tudo por um simples motivo: o Brasil não tem dinheiro.
O país depende de arrecadação de impostos para quitar seus gastos. O governo brasileiro tem um gasto total anual de R$ 2 trilhões. A arrecadação de impostos em 2013 foi de R$ 1,13 trilhão, a maior já registrada. Nessa conta faltam R$ 870 bilhões para quitar a dívida. Esse dinheiro não existe, e o resultado é um país endividado.
A reportagem do Jornal Hoje “Dezenove cidades participam do Dia da Liberdade de Impostos no Brasil”, revela a quantidade de impostos que o cidadão paga em cada mercadoria. A quantia é alta, claro, e a forma como é exposta é assustadora e injusta. Isso porque os gastos

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