Economia

Primórdios da Ciência Econômica
2.1 Os Mercantilistas
A partir de discussões ocorridas durante o século XVIII, nasceram os fundamentos da Ciência Econômica moderna. O problema era a fonte de riqueza de uma nação, que para alguns, se encontrava no comércio; para outros; na agricultura e na força da natureza; para outros, ainda no trabalho humano. Os mercantilistas foram os primeiros a tratar da questão, enfrentavam dois problemas distintos, mas relacionados – um interno, outro externo.
Das alianças políticas e econômicas entre coroa, comerciantes, proprietários rurais e juristas surgiram políticas econômicas que visavam à unificação da nação sob comando de um único e poderoso dirigente, ao desenvolvimento de suas forças militar e naval e ao crescimento de sua riqueza tanto por meio de produção doméstica como do comércio exterior. Essas políticas e as teorias que as sustentavam vieram a ser chamadas de mercantilismo, o primeiro corpo teórico organizado de pensamento econômico moderno.
2.2 Oposição ao mercantilismo
Em meados do século XVIII, as preocupações dos mercantilistas com o comércio e poder nacional haviam começado a contrariar alguns interesses da crescente economia de mercado. A economia tornava-se mais variada ao crescer e tanto a agricultura como a indústria passaram a considerar que as políticas mercantilistas muitas vezes não estavam de acordo com seus interesses. Pequenas empresas, sentiram-se sufocadas em razão dos privilégios monopolistas concedidos a algumas grandes companhias financeiras e comerciais, junto com os pequenos proprietários de terra, ressentiam-se das taxas impostas a fim de sustentar um poder nacional alheio a seus interesses.
Exemplo é a questão da “ taxação sem representação” nas colônia britânicas da América. Quando as guerras contra os franceses e contra os indígenas terminaram, em 1763, as fronteiras das colônias, a oeste, tornaram-se relativamente seguras para a colonização e o desenvolvimento. O governo britânico , no