Economia

Mobilização por uma reforma política ampla, democrática e participativa

Entre os assuntos que ocupam a mídia nos últimos tempos, encontra-se o tema da Reforma Política. Os grandes meios de comunicação, entretanto, por estarem a serviço do capital, não têm interesse em apresentar o que de fato está ou deveria estar em pauta. Uma coisa é a vontade (ou a má vontade) da maior parte do Congresso Nacional. Outra coisa são as propostas da sociedade civil organizada, que vem exigindo não apenas seriedade na condução dos rumos de nosso país, mas também maior participação em todas as esferas. A reforma que vem sendo discutida no Congresso é só uma parte daquilo que defendemos. Nossa luta é muito mais ampla. Por entendermos que é papel do Estado assegurar a todas as pessoas as condições de vida digna e não apenas “regular” as relações sociais, de acordo com o que dita o mercado, falamos em reforma política ampla, democrática e participativa. Somos pessoas de fé e de esperança, acreditamos que o verdadeiro poder é aquele que emana do povo. E isso nos leva a defender uma verdadeira reforma política, que assegure à sociedade e não ao mercado o controle social do Estado. Por essas razões, desde 2005, organizações, redes, fóruns e movimentos da sociedade civil vêm construindo a plataforma dos movimentos sociais pela Reforma do Sistema Político do Brasil. São muitos grupos juntos, como podemos ver na relação ao final deste texto. O CEBI se faz presente nesta discussão, seja por meio da ABONG (Associação Brasileira de ONGs), seja através do PAD (Plataforma de Articulação e Diálogo) ou de outros grupos com os quais mantemos relação por esse Brasil afora. O que ainda não conseguimos fazer é uma mobilização maior que envolva nossos grupos e nossas comunidades. Isso é muito importante, não só para que aumentemos nossa capacidade de pressão sobre os responsáveis pelas votações, mas também para que continuemos em nosso processo de aprendizagem política coletiva, sem a