economia

Mesmo com a crise que se abate sobre os países europeus e a expectativa de desacelaração da economia nacional, a confiança das pequenas e médias empresas brasileiras permanece alta. No segundo trimestre deste ano, o Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) avançou 2,4% para 75 pontos, maior valor para esse período desde 2008, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa e (Insper) e pelo banco Santander.
Ao mesmo tempo, os brasileiros estão cada vez mais interessados em abrir um negócio. A última edição do relatório do Global Entrepreneurship Monitor, organizado pela Babson College, colocou o Brasil como o 12º país mais empreendedor do mundo. Para o professor de empreendedorismo do Ibmec, João Bonomo, para quem pretende seguir uma carreira empreendedora o cenário é animador. “A tendência é que as pequenas e médias empresas continuem crescendo”, acredita.
Serviços:
Para o professor João Bonomo, este é um setor que vem crescendo desde os anos 90; em 2011, foi um dos segmentos que mais avançou e tem muito folêgo para continuar evoluindo, visto que o consumo interno segue aquecido. Segundo ele, as áreas de beleza, de jogos eletrônicos e tudo que é relacionado à sustentabilidade são algumas das apostas para este ano. Comércio:
Também com bom desempenho em 2011, já no primeiro trimestre deste ano as vendas do comércio tiveram um aumento de 10,3%. A previsão é que o segmento mantenha este ritmo. Em plena ascensão, a área da alimentação deve trazer bons lucros para quem investir no setor. Pesquisas recentes apontam que o brasileiro está gastando 30% de sua renda mensal com alimentação, e a tendência é que, com o aumento da renda, as classes B e C se alimentem cada vez melhor.
Tecnologia:
De acordo com a análise do instituto de pesquisas Gartner, mercados emergentes de TI como o Brasil crescerão em 2012 acima da média global, estimada em 4,6%. Os investimentos na área neste ano estão previstos em 143,8