economia e as manifestacoes no Brasil
O estopim da crise foi o aumento das passagens de ônibus em varias capitais e cidades, revelando os altos preços ( de US$1.00 a US$2.00) e a ma qualidade do transporte publico. As manifestações colocaram em ordem do dia muito mais do que problemas das passagens de ônibus, reivindicaram o fim da corrupção, diminuição dos impostos, reforma agraria, demarcação de terras indígenas, fim da impunidade, melhoria dos serviços públicos (saúde e educação) entre outros.
Repentinamente, as ruas se mostraram um enorme palco para as manifestações. E o motivo que levaram as pessoas as ruas, principalmente os jovens, passou a ser questionado e discutido. A seguir discutiremos um dos fatores que impulsionaram o descontentamento do povo brasileiro.
Os fatores econômicos, a recente inflação reduziu a capacidade de compra da ja endividada classe media. A alta do dólar diminui a chance dessa classe viajar para o exterior, oque antes era comum. O vertiginoso crescimento das universidades nao foi acompanhado com igual crescimento de suas infraestruturas. As universidades estão abarrotadas e no limite de seu funcionamento. O sistema educacional nao melhorou e as praticas pedagógicas continuam ultrapassadas. O sistema de saúde esta lotado, sem demonstração de que possa se qualificar. Nao ha programa para melhorar a vida nas cidades e estresse urbano aumentou. Ou seja, muitas politicas setoriais nao estão avançando e nao ha politicas regionais e integrativas para a cansativa vida urbana.
Para agravar a situação, os estudantes e manifestantes em geral se perguntam: “Se o Brasil vai gastar 28 bilhoes de reais com a Copa do Mundo, porque nao e possível melhorar a vida urbana, a educação e a saúde?”. Com o inicio da Copa das Confederacoes, ficou evidente o “luxo” dos novos estádios de futebol e a ideia de que foram superfaturados(Corrupcao). “Se ha dinheiro para o circo, mas nao para o pao?”(frase encontrada em muitos cartazes durante a