Economia Politica

EDMARIA ALVES

O PODER ECONÔMICO E AS ELEIÇÕES

CAPÍTULO I
Política de Patrocínio e Doações
Não é de hoje, que acompanhamos pelos meios de comunicações, que no Brasil os financiamentos de campanhas de alguns partidos, levantam suspeitas quanto a origem do capital investido na candidatura de alguns políticos, sabemos que existe um fundo partidário, mas também é de conhecimento público, que valor destinado a esse fundo, uma quantia muito pequena do valor total das campanhas, os valores acrescidos. De acordo com órgãos (como o Portal da Transparência), que são responsáveis pela fiscalização dessa verba, a maior parte desse dinheiro, são complementos doados por membros do partido, por pessoas físicas e jurídicas. Pensando em obter uma única fonte de arrecadação para esse dinheiro, o governo entrou em discussão com parlamentares competentes, para que seja feita uma reforma política, um dos temas principais dessa reforma, é para que cessem de vez as doações recebidas pelos partidos, através de empresas e pessoas físicas, deixando a cargo do fundo partidário qualquer tipo de financiamento de campanha eleitoral. Esta proposta obteve destaque, a partir de muitos escândalos divulgados na mídia, mostrando a população que existia uma espécie de caixa dois nas campanhas políticas das eleições anteriores, com grande envolvimento de membros dos partidos PT (Partido dos trabalhadores) e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Essa prática foi observada durante algum tempo, e concluiu-se, que na verdade ela vinha sendo praticada ao longo dos anos em campanhas eleitorais, e sendo usada pelos dois partidos mencionados.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_p%C3%BAblico_de_campanhas

Desde o ano de 2002 o Brasil procura efetivamente deixar claro as formas de financiamento das campanhas eleitorais no país, inclusive, já existe um projeto chamado As Claras no “Portal da Transparência”, trata-se de um