Economia no Brasil

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Samira Marcela Roman é uma das pessoas que ajuda a manter em baixa as estatísticas de desemprego no país. Mas não porque ela trabalha e, portanto, faz parte da população ocupada no país. A arquiteta e urbanista de 34 anos está há mais de 2 anos fora do mercado de trabalho por opção – e como não procura emprego, ela não é considerada desempregada. Samira quer trabalhar em algo que realmente desperte sua paixão, e enquanto isso não acontece, vive com a renda deixada pelo pai que já morreu e com a ajuda da mãe, que é professora aposentada e trabalha como diretora em uma escola para deficientes.
A taxa de desemprego de 4,7% em outubro foi a menor para o mês desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. Segundo o instituto, os índices mostram que o principal responsável pela redução do desemprego é a redução da procura por trabalho – e não o aumento da ocupação. Assim, o índice de pessoas desocupadas caiu porque as pessoas estão adiando a procura ou desistiram de buscar emprego, de acordo com o IBGE.
"De modo geral, ao longo desse ano de 2014, o indicador da ocupação tem se mantido estável, não tem apresentado resultados importantes, estatisticamente significativos ao longo do ano de 2014", afirmou Adriana Araújo Beringuy, técnica da coordenação de rendimento e trabalho do IBGE.

De acordo com a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada, a taxa de desemprego não está aumentando porque a população economicamente ativa (PEA) também está muito baixa – nesse grupo entram tanto os que trabalham como os que procuram emprego – e deve fechar o ano com queda de 0,6%.

A consultora diz que a principal contribuição na queda da PEA vem dos jovens de 18 a 24 anos e do grupo de pessoas com idades entre 25 e 49 anos. Ela explica que os jovens estão adiando a entrada no mercado de trabalho para estudar e se qualificar. O bom motivo é que estão estudando mais, e nesse caso o crescimento da adesão ao

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