Economia na República Oligárquica
O Convênio de Taubaté
Em fevereiro de 1906 reuniram-se na cidade paulista de Taubaté os governadores dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, para resolver os graves problemas relacionados à superprodução de café que gerava a queda do preço do produto desde o século XIX. Decidiu-se pela construção de uma política de valorização do produto que imporia ao governo federal a obrigação de adquirir a produção excedente. De 1906 a 1910, quando terminou o acordo, perto de 8 500 000 sacas de café haviam sido retiradas de circulação.
O Ciclo da Borracha
No final do século XIX, juntamente com a expansão da produção de cafeeira, desenvolveu-se no norte do país a produção de borracha. Conseguido de forma artesanal das seringueiras da Floresta Amazônica, o látex atraiu uma grande massa populacional que migrou internamente, sobretudo do nordeste, procurando melhores condições devida e trabalho que seriam ali proporcionadas. Manaus, capital do estado do Amazonas, desenvolvia-se e ganhava ares europeus, incluindo aí um luxuoso teatro que levava o nome da cidade. A efervescência produtiva levou, inclusive, à invasão de terras bolivianas que acabariam por serem vendidas ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis em 1903, território que hoje corresponde ao estado do Acre.
A atividade industrial
Apesar da política econômica oficial da República continuar sendo a valorização do café, durante esse período tímidas ações em