Economia na República Oligárquica

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Desde o Segundo Reinado o carro chefe da economia brasileira era a produção e exportação do café. Os cronistas do século XIX já indicavam: “Se o Brasil tem um Imperador, o seu Rei é o café”. A proeminência da cultura cafeeira permaneceu durante a primeira república. Devido ao controle exercido pelas oligarquias, a produção de café recebia grandes insumos do Estado brasileiro, que saía sempre em socorro dos cafeicultores, sobretudo os paulistas, em períodos de maior instabilidade do preço do produto no mercado externo.

O Convênio de Taubaté

Em fevereiro de 1906 reuniram-se na cidade paulista de Taubaté os governadores dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, para resolver os graves problemas relacionados à superprodução de café que gerava a queda do preço do produto desde o século XIX. Decidiu-se pela construção de uma política de valorização do produto que imporia ao governo federal a obrigação de adquirir a produção excedente. De 1906 a 1910, quando terminou o acordo, perto de 8 500 000 sacas de café haviam sido retiradas de circulação.

O Ciclo da Borracha

No final do século XIX, juntamente com a expansão da produção de cafeeira, desenvolveu-se no norte do país a produção de borracha. Conseguido de forma artesanal das seringueiras da Floresta Amazônica, o látex atraiu uma grande massa populacional que migrou internamente, sobretudo do nordeste, procurando melhores condições devida e trabalho que seriam ali proporcionadas. Manaus, capital do estado do Amazonas, desenvolvia-se e ganhava ares europeus, incluindo aí um luxuoso teatro que levava o nome da cidade. A efervescência produtiva levou, inclusive, à invasão de terras bolivianas que acabariam por serem vendidas ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis em 1903, território que hoje corresponde ao estado do Acre.

A atividade industrial

Apesar da política econômica oficial da República continuar sendo a valorização do café, durante esse período tímidas ações em

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