Economia Internacional
ECONOMIA INTERNACIONAL
JUNHO DE 2012
O GOVERNO BRASILEIRO E O ESTÍMULO À ECONOMIA
O governo quer estimular a economia desvalorizando a moeda nacional. O Banco Central só vai conseguir colocar o câmbio onde o governo Dilma está querendo se tiver um controle forte de capitais. Há algum tempo o BC tem tomado decisões para que isso aconteça, umas das medidas mais drásticas foi adotar um recolhimento compulsório de 60% em cima de posições vendidas cambiais por parte dos bancos. Outra medida adotada foi a criação de um IOF de 6% em cima de financiamento à exportação.
Medidas que visem mexer no mercado cambial são maiores que as medidas de proteção, pois acabam afetando todos os setores e não somente aqueles que fazem com que o governo tome medidas de elevação do conteúdo nacional de alguns produtos. Essas medidas são mais fortes em setores menos eficientes. O Brasil desperdiçou muito tempo na liberalização do comércio, pois somente se fortaleceu na década de 90 quando se estimulou a modernização. O país tomou muito tempo para se engajar na liberalização de comércio, que somente se iniciou mais intensamente nos anos 1990, estimulando a modernização de sua indústria. O protecionismo não é o mais indicado para os dias de hoje.
O crescimento das importações é inevitável, pois o Brasil é um grande exportador de produtos agrícolas e com isso, os produtos industrializados serão sempre os mais importados pelos brasileiros, visto que se exportamos produtos agrícolas é evidente que importaremos produtos que não tenham origem agrícola e sim origem tecnológica. Outro ponto fortíssimo que justifica o aumento das importações é o fato de o brasileiro estar interessado em tecnologias avançadas de comunicação e o Brasil, nesse ramo, não é forte exportador e produtor e sim o Japão por exemplo. Falta no Brasil investimentos pesados em pólos científicos para estudos avançados de tecnologia, para que, desta forma, o Brasil