Economia Criativa
“A sociedade está mudando porque queremos. Além disso, a mudança não acontece de maneira caótica nem misteriosa, ela se dá de modo bastante coerente e racional. Se a lógica por trás dos acontecimentos não é patente, é porque a transformação ainda está em andamento” (FLORIDA, 2002, p.4). Poucas empresas são a mesma que eram a 15 anos atrás, hoje a criatividade é recorrente em muitos setores dessas companhias, tanto na administração, quanto no desenvolvimento. “Algumas poucas pessoas vão além e fazem de suas imaginações criativas o ponto central de sua vida profissional, não apenas em termos de sua personalidade, mas também comercialmente, na forma como sobrevivem disso e auferem lucros com isso”. (HOWKINS, 2013, p.13)
A economia atual é essencialmente uma economia criativa. De acordo com John Howkins (2013), criatividade é a habilidade de criar algo novo. Já a economia, pode ser definida como um método para a produção, troca e consumo de bens ou serviços. Nesse contexto, pode-se concluir que a criatividade não é algo necessariamente novo, muito menos a economia, a novidade é encontrada na origem e na extensão da relação entre ambas, e na maneira como elas se adequam admiravelmente criando valor e riqueza.
O crescimento da criatividade nos últimos anos gerou novos modelos sociais e econômicos, o que a tornou uma relevante força econômica e aliviou a tensão entre organização e imaginação. Apesar de ainda estar longe de atingir a maturidade, esse novo modelo é uma tentativa de se esquivar das amarras e da conformidade empresarial.