Economia cafeeira
Com a baixa na rentabilidade dos produtos de exportação, o Brasil encontrou-se em um longo período e dificuldades. A única saída no século XIX para o desenvolvimento era o comércio internacional. No entanto, para apresentar recursos era necessário apresentar bons projetos; porém um país com a economia em decadência e sem a capacidade de arrecadar impostos devido Às facilidades concedidas à Inglaterra (extraterritorialidade e tarifas preferenciais) ficava com a credibilidade comprometida.
Então, a solução foi procurar um produto para exportação em que a terra entrasse como fator básico em sua produção. O café, que havia sido introduzido no Brasil desde o século XVIII naquele momento pareceu a alternativa mais viável por corresponder às condições ecológicas do país passando ocupar o primeiro lugar em exportações
EM 10 ANOS O BRASIL SE COLOCOU EM 3º LUGAR COMO PRODUTO DE EXPORTAÇÃO. EM 20 ANOS SE COLOCOU EM PRIMEIRO.
Nos primeiros quarenta anos após a independência, o café passou a liderar o ranking de exportações representando, sozinho, mais de 40% desse valor; e apesar de ter passado por um período de queda dos preços, os investimentos dos produtores continuaram, e logo a quantidade de exportações aumentou novamente.
A mão-de-obra utilizada é a escrava, igualmente à economia do açúcar. Porém, os gastos com reposição são menores devido às plantações de café serem permanentes e os equipamentos usados serem mais simples.
Essa fase de formação da economia cafeeira, também é a de formação das classes dirigentes da mesma; já que a partir de quando a família real veio para o Brasil e surgiram novas necessidades devido aos novos hábitos adquiridos e o abastecimento desse mercado (de transporte de gêneros e café) pelos empresários comerciais locais ter ganhado importância.
Por volta da metade do século XIX, a economia brasileira já se encontrava redefinida e em condições de auto financiar-se, mas restava ainda o problema da mão-de-obra.