Economia Brsasileira

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Ricardo Araujo
O SPFC encontra-se em meio a uma negociação complicada para viabilizar uma reforma no estádio, que deverá envolver cerca de R$ 600 milhões, em 2 anos. Mas será que esse projeto é interessante para o clube ?
Sim, o Morumbi é um estádio antigo, e que precisa, até por razões de vantagem comparativa, modernizar-se com urgência.
De maior, melhor, e mais moderno estádio paulistano, encontra-se em vias de se tornar o mais antigo e menos rentável da capital. A concorrência está chegando, e tudo indica que a partir de 2015 ela será feroz. Então, urge que o clube viabilize o quanto antes um pacote extenso de reformas e modernizações para que o estádio se torne minimamente competitivo.
Como o custo é alto e não existe almoço grátis, o clube se viu diante de duas alternativas, ambas difíceis. A primeira, pedir um empréstimo, se encalacrar durante anos e tocar a reforma. A segunda, encontrar investidores, e abrir mão de boa parte das receitas durante muitos anos. É uma decisão difícil, ainda mais em um ambiente de incêndio político como quase todos os grandes clubes do Brasil convivem.
Entretanto, a modelagem econômico-financeira da reforma é apenas metade do problema. A outra metade, será responder a questões cruciais para o SPFC e para qualquer outro clube. Qual será o perfil do clube no futuro ? De que forma esse perfil irá impactar na rentabilização do estádio reformado ?
Explico. O clube acaba de eleger uma nova diretoria. E quais foram as “mensagens” passadas por seu novo presidente que se relacionam a isso ? Ao fazer comentários sobre a volta de Kaká, arremessou o clube de volta aos anos 30, revivendo o rótulo surrado de clube elitista e com torcedores idem. Uma época em que o clube tinha uma torcida “classe A”, mas com um tamanho “classe B”. Porém, o SPFC do século XXI não é (mais) isso.
Mas o novo presidente disse mais. Disse que vai manter a política de queima de preços para que o estádio encha através de ingressos mais

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