Economia brasileira

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1) Quais as diferenças entre as vias colonial, clássica e prussiana de constituição do Capitalismo?

Via Colonial – somam o atraso econômico ao democrático, a industrialização é hiper-tardia, impede a instalação de uma democracia liberal – dentro dos limites do capitalismo e, semelhantemente ao caso alemão, exclui as massas de direitos democráticos. A miséria brasileira é, desta sorte, mais perversa que a alemã, pois a burguesia brasileira, caudatária e subordinada ao capital externo, desde o início da via colonial, que coincidentemente se inicia na mesma época que a Alemanha e Itália completam sua industrialização, até a sua completude com a inflexão da mundialização do capital no início dos anos noventa do século passado, não procurou estabelecer um desenvolvimento autônomo, que objetivasse o ingresso do país no panteão dos países centrais e, tampouco, buscou cortar seus laços de dependência. Existe uma burguesia mas não tem autonomia política.

Via Clássica – Inglaterra, França, Holanda, Portugal, Espanha, Estados Unidos, viveram revoluções democrático-burguesas radicais; revoluções que uniram a burguesia, o proletariado nascente e o campesinato na destruição completa da antiga forma de sociedade; essa antiga sociedade, nos casos inglês e francês, possuía a nobreza e a monarquia como os elementos dominantes e, no caso norte-americano, tinha a metade do território nacional dominada pelos grandes proprietários escravocratas. Esses movimentos políticos de massa abriram um grande e fértil espaço para o desenvolvimento do capitalismo e para a consolidação da democracia burguesa; ou seja, permitiram um tipo de trajetória capitalista na qual as mais progressitas características desse modo de produção consolidaram-se em toda a sua positividade e, por outro lado, os traços mais perversos desse sistema social surgiram de maneira mais atenuada.

Via Prussiana - os países de capitalismo prussiano, como a Alemanha, a Itália e o Japão, tiveram as suas revoluções

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