Economia brasileira em 1890 - 1930 - 1945

1890 Com a abolição da escravatura em 1888 e a proclamação da república em 1889, o Brasil sofreu várias mudanças no contexto político e econômico. A produção açucareira e os engenhos do nordeste entravam em franca decadência. Enquanto a lavoura cafeeira dava novo impulso a economia agroexportadora. Os cafeicultores tinham que lidar com a escassez de mão de obra na lavoura obrigando-os a buscarem à substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. A elite de cafeicultores paulistas adotou uma política oficial de incentivo à imigração européia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho assalariado nas lavouras. Com o aparecimento de trabalhadores livres e assalariados a economia brasileira estava diante de novos desafios pois as instituições monetárias existentes não estavam preparadas para atender às novas necessidades da economia. O sistema bancário era pouco desenvolvido e não estava preparado diante dessas novas mudanças.

1930 No começo da década de 1930 o Brasil sofria com os efeitos da quebra da bolsa de Nova York, principalmente pela falta de divisas que o seu principal produto, o café, deixou de gerar. Embora com a decadência do poder hegemônico da oligarquia cafeeira e a evolução da classe industrial o Brasil ainda apresentava problemas estruturais que dificultavam o seu desenvolvimento, como descrito por Magro (2004, p. 34): “Antes da Revolução de 1930, a hegemonia política era configurada pela oligarquia cafeeira, não havendo motivação política para estimular a industrialização. Com a crise de 1929, o poder hegemônico finalmente rompeu-se e, embora de modo tímido, a classe industrial começou a evoluir... Quando o regime varguista começou em outubro de 1930, o país era eminentemente rural e oligárquico... pobre e desarticulado, o Brasil de então não tinha mercado interno consolidado, nem integrado, e uma economia dependende de exportações, com carências de capitais, e