Economia Agroexportadora

A economia brasileira até meados de 1930 baseava-se basicamente nas exportações de commodities agrícolas. Sendo assim a economia do Brasil era caracterizada como uma economia agroexportadora, os produtos eram: açúcar, algodão, café, borracha etc. Culminando os ciclos da economia brasileira, cada qual com seu período de tempo .
Como o Brasil era um país exportador, a sua economia dependia do mercado internacional, ora tinha um bom desempenho ora não. Por mais que o país fosse o principal produtor mundial de café, não era ele que formava o preço o de venda, pois haviam demais países produtores de café influenciando na oferta do produto. A demanda do café variava conforme a situação econômica dos países compradores, principalmente Estados Unidos e Inglaterra. Com essa forma de geração de riqueza do país, o Brasil tornava muito vulnerável pois o mundo estava em cm constantes crises e guerras afetando assim o consumo, impactando negativamente na sua receita.
A rentabilidade de uma economia exportadora é muito alta, mas para que isso aconteça deve haver uma grande acumulação dos fatores de produção, como: recursos naturais e capital. Embora esse modelo de economia agroexportadora gere números favoráveis ao país, para a população se torna um problema, pois há uma densa concentração de renda ocasionando uma elevada desigualdade da distribuição da renda.
Maria da Conceição Tavares (1975) chama esse tipo de estrutura econômica agroexportadora de um “modelo de desenvolvimento voltado para fora”. Segundo a autora, o principal problema era o descompasso entre a base produtiva e a estrutura de consumo desses países. A única fonte de renda dos países exportadores eram as exportações e, concentradas em produtos primários. Em caso de problemas (seca, pragas) no cultivo dessas commodities, a economia estatal estaria em grandes apuros.
Por outro lado os países compradores faziam fortes investimentos em tecnologia, pois não detinham da matéria prima mas possuíam a