Economia agraria

1305 palavras 6 páginas
Trabalho de Economia Agraria - parte III

A cana de açúcar chegou ao Brasil em 1532 no litoral paulista em seguida chega a Pernambuco. Logo a monocultura da cana tornou-se o produto por excelência da economia da América portuguesa. As condições cruéis de escravos nas senzalas, e a exploração nas casas-grandes marcaram a formação do país. De modo geral, a produção da cana não proporcionou o progresso tecnológico, e muito menos a incorporação de escravos à cidadania: exportava-se matéria-prima, não se acumulava capital e evitava-se o florescimento do trabalho assalariado. Fora isso, a plantação intensiva e sem cuidados, principalmente no Nordeste, acabou por arruinar grandes extensões de terra. O ciclo da cana foi substituído pelo da prata e depois pelo do café, mas o cultivo não desapareceu. No final do século XIX, a cana se expandiu para o interior de São Paulo e Paraná. Os plantadores eram em boa parte imigrantes italianos. Com a crise de 1929, foram dispensados das fazendas de café e começaram a plantar suas roças de cana para fazer, basicamente, cachaça. Foi por causa dessa experiência em fazer aguardente que eles adquiriram habilidade nesta atividade, muitas décadas depois, produziriam etanol.
Nos últimos anos, o mundo tem voltado a atenção para a produção do etanol combustível extraído da cana-de-açúcar. A busca de fontes alternativas de combustível, devido à insegurança sobre a produção futura de petróleo e questões ambientais envolvendo o aquecimento global fizeram com que o Brasil se tornasse um grande produtor de álcool etanol, entrando na corrida para se tornar uma dos maiores potências energéticas do mundo. Hoje movimentando quase 50 bilhões de dólares ao ano e gera cerca de 400 mil empregos permanentes e outros 600 mil temporários.
Desses um milhão de trabalhadores a grande maioria são operários que sofrem com a dura rotina e as condições de trabalho como, a longa jornada, intensificação do ritmo, pagamento por produção, decréscimo real do valor

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