ecofisiologiade plantas dacaatingaedo cerrado

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA
CURSO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL X
MÓDULO: PRINCÍPIOS DE ECOLOGIA
ALUNA: NILZA SILVA

ECOFISIOLOGIA DE PLANTAS DA CAATINGA E CERRADO

CRATO-CE
2014

ECOFISIOLOGIA DAS PLANTAS DA CAATINGA E DO CERRADO

A ecofisiologia oferece subsídios para prever, controlar e evitar problemas das plantas, para isso é necessário o conhecimento dos fatores envolvidos para seu crescimento, nutrição, floração, germinação, frutificação, fisionomia e anatomiados órgãos da planta. Esse ramo da biologia anda atrelado a biologia evolutiva de plantas, nesse contexto será feita uma explanação sobre a ecofisiologia das plantas da caatinga e do cerrado.

CAATINGA

O bioma Caatinga é o único que é exclusivo do Brasil e corresponde a 54% da região Nordeste. É extremamente heterogênea, sendo conhecidas 12 tipologias que despertam a tenção especial pelos exemplos fascinantes e variados de adaptação aos habitats semiáridos. Podem ser caracterizadas como florestas arbóreas ou arbustivas, compreendendo principalmente árvores e arbustos baixos, muitos dos quais apresentam espinhos, microfilas e algumas caracteristicas xerofíticas (PRADO, 2005). A Caatinga é o principal tipo vegetacional do semiárido que compreende uma área de aproximadamente 970.000km2 e corresponde a 11% do território nacional. De modo geral, a caatinga tem sido geralmente descrita na literatura como pobre, abrigando poucas espécies endêmicas. Porém, estudos recentes mostram que a região possui um considerável número de espécies endêmicas. Até o momento foram registradas cerca de 2.500 espécies, das quais, aproximadamente, 300 são endêmicas deste tipo de vegetação, onde a família Leguminosae se destaca com o maior número de endemismo, cerca de 90 gêneros (Bioma Caatinga, 2000).
Botanicamente, a caatinga constitui-se de um complexo vegetal muito rico em espécies lenhosas e herbáceas, sendo as primeiras caducifólias e as últimas anuais, em sua